sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A peça quebrada, precisa de uma inteira.


A vista é tão mais agradável observada de cima.
Eu poderia me convencer com a tranqüilidade da realidade horizontal.

Não me agrada.
Eu prefiro escalar em cordas, é que, meio termo é algo que não me satisfaz.

Gosto de tudo bem completo, todas as peças no seu devido lugar.
E assim será.

O amor contorna, e a música pinta.


A palheta tem que ter uma profunda beleza emocional. Agarraria firme com meus dedos, pra dar o meu melhor. Ela tem de ser segura o bastante, pra dar o presente melódico que eu creio merecer ouvir. E assim seria o amor, o drama, e o romance.

Uma baqueta precisa da outra, um prato não agrada sozinho.

E o amor e a música caminham juntos. Ás vezes, até penso serem um só.

domingo, 17 de outubro de 2010

Sobre quando eu quis trocar a música.


Oh, música. Faz tanto tempo que eu te escuto.
Troca essa nota, toca outra corda.
Eu te fiz tão bem, eu te fiz aqui.
Começou a tocar, eu pensei. Já conheço esse instrumental. Mas fazia tanto tempo em que não aparecia pelos meus ouvidos. Minha mão foi direto ao Pause. Eu ia trocar.
Eu pensei por tanto tempo, uma maneira de mudar o teu arranjo, e escrever algo mais fácil de se compreender.
Eu quis de tantas maneiras te ouvir em outro ritmo. Foi tão impressionante.

O tempo passou. A música parou, parou. E quando eu já havia esquecido..

Eu liguei o aparelho, e coloquei no meu melhor Playlist.
Foi a primeira.
Ela entrou como uma faca nos meus tímpanos.
Me trouxe todas as - piores - recordações.
Piores?
É, foi a primeira palavra que me veio a mente.

O difícil é explicar, que quando eu a recito, o que eu realmente quero dizer, é que, na verdade eu sempre te amei, e não consegui esquecer. E me dói. Me dói ter que te ver longe. Me dói ter que dizer, que já não escrevo mais amor nos teus braços. Já não escrevo mais.




A música parou, parou.

sábado, 16 de outubro de 2010

Tum, tum.


Olha aqui, olha pra mim.
Mas olha dentro dos meus olhos, e sente o que eu sinto.
Toca no meu peito, ele tá parecendo vidro de janela de boate.
Esquece toda essa frieza que me persegue. Me aquece, agora.
Eu largo tudo, eu já larguei.
Vem aqui!
Me dá a mão, e me leva pra onde tu quiser.

Mas antes, eu só queria me desculpar por não mostrar meus sentimentos.

Há tanto tempo, eu ando andando.
Há tanto que ando, eu ando sem ti.
Agora eu voltei, eu vim te buscar.
Quero viver, quero sentir denovo, aquilo que só tu sabe me dar.
Quero um presente. Te fazer presente, do meu lado.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Me deixa sorrir.


Felicidade, a bendita. Quanta gente quer. Poisé.
Eu vivi, tanto tempo a procura, de uma resposta pras minhas perguntas.
Da minha última aspa, do meu último conchete.
O fato, é que de uns dias pra cá, eu percebi que não se acha.
Se conquista, ou se tem. Simples.
Eu sempre tive, eu demorei. Eu tropecei, tropecei, tropecei, e demorei taaaaaaaaaaanto e taaaaaaaaaaaaanto pra CAIR na real.

Eu caí. Eu consegui. Eu encontrei.

E agora? O que me resta?

Ser feliz, me resta. Me resta muito, não me resta. Isso não é resto. Isso é tudo.

sábado, 2 de outubro de 2010



Eu tenho escolhas porquê não sou feita de plástico.
E ao contrário do que muita gente pensa, eu tenho um coração. E ele bate.
Ás vezes eu até estranho o rítimo, e me vem a mente a idéia de respirar mais fundo, e deixá-lo acalmar. Não adianta. Nunca adiantou.
Ele bate mais rápido quando tem motivos, e eu tenho vários.
Ele queria poder bater devagar, ele queria poder bater da maneira dele.
E eu?

Eu só não queria dizer...


Adeus.