sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Adeus, férias.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Você acredita em destino?


Eu sim.
E, sinceramente? Tenho muito medo dele.
Medo de te ter agora, e te perder.
Medo de ser o teu futuro e não saber.
E se eu desaparecer?
E se eu continuar pensando que não é pra ser, e a gente simplesmente transparecer por outros seres, e não mais nos encontrarmos?
Eu, ás vezes, gostaria realmente de ter certeza do futuro.
E, saber, se eu não estou te jogando fora. E se tu for o meu futuro?
E se tu estiver aqui apenas pra atrapalhar a minha vida?
Não vou poder te guardar para o sempre.
Eu queria poder te pedir: Não esquece de mim.
Procura entender, e se nós formos o futuro um do outro.
Me procura.

E eu espero que você me entenda
não o tempo o todo
e nem sobre todas as coisas
mas sobre isso ao menos.

Pode ir embora.
Mas, fica aqui, pra sempre.
Por favor.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

É, né, poisé.


Eu tive medo de amar.
Eu tive medo de cair.
Eu tive medo de machucar.
Eu tive medo de ser feliz.
Eu tive medo de ausência.
Eu tive medo de carência.
Eu tive medo de ter medo.
E nem por isso, deixei de enfrentar.
Acabei amando, acabei caindo, e acabei me machucando. Mas, fui feliz, mesmo com ausência, mesmo com carência, mesmo com medo.
Hoje, os medos voltam, e eu tenho mais medo de ter medo de sentir muito medo.


Acho que tenho problemas.


To feliz, assim. Longe de sentir.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Difícilmente frágil.


Um minuto de alívio, por favor.
Como se já não estivesse acontecido.
Como se já não estivesse sido dito.
Como se nunca eu tivesse sentido algo sobre isso.
Mas, acabou, sabe?
E não há como voltar.
O caminho foi apagado.
Eu esqueci.
Desculpa, eu tive que ir.
Desculpa, não consigo mais sentir.
Desculpa, a vida é mesmo assim.
Te amei.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Discordando plenamente.


"Começamos a amadurecer quando rimos daquilo que já nos fez chorar." Não concordo. Não tem como concordar!
Tem como aprender. Tudo bem, rir do que já nos fez chorar. Lindo.
Dar risada é algo simples, o difícil é rir por dentro.
Rir com o coração.
E, se você riu de verdade.
É porquê nunca chorou de verdade pelo mesmo motivo.

Aquilo que um dia nos faz chorar desoladamente, é aquilo que foi a coisa mais importante da nossa vida.

E se foi, sempre vai ser.
E se, sempre vai ser, não há maneiras de rir do mesmo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sangue gelado.


Tenho cada pedaço que me quebram guardado dentro de mim.
Não brinco com isso.
Machuca, mas a cada tapa que levo, é um tiro que dou.
Faço pra doer.
Ah, garoto! Se você soubesse..
Eu tenho um milhão de armas na minha bolsa..
E um milhão de outros segredos..
Trilhões de outros amores..
Sem falar na caixinha de crueldade que levo!
Leve essa mágoa com você.
Leve minha marca com você.

E não esqueça nunca, que..

Na próxima vez que você apontar um dedo..
Eu posso ter que entortá-lo.
Ou arrancá-lo.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Falha ao esquecer. Este serviço está desativado.


Ele não é o único.
Mas, parece.
Eu tenho tantos ressentimentos, tenho um passado que se torna esquecível.
É estranho explicar.
Mas, parece que, os gritos, e os choros, são sempre ofuscados pelas tuas palavras confortáveis.
Que, ultimamente, são as únicas que eu me permito escutar.
Elas brilham. Elas simplesmente, tem um brilho único, e ele não me deixa ver o nosso sombrio passado.
Eu abro um sorriso, mas, de qualquer jeito, as minhas lágrimas vão cair. E vai doer.
Uma dor forte na garganta, sabe?
Ela é sinal de que eu escondo de ti, o que eu sempre temi, o choro.
E porquê? Quanto orgulho, garota!
Acho que chegou a hora de jogá-lo ao vento.
Vamos deixar o brilho ofuscar! Vamos viver, vamos amar.

Era amor, eu devia saber?

Não inocência em alto grau de crescimento.



Um escancaro de mimosidades, fofices, melos e meio.
Tenho por mim, um medo enorme de me meter em novos relacionamentos.
Como se fosse ultrapassar uma porta, e levar um tiro. Ou, até mesmo escorregar em uma casca de banana.
Que tola, eu!
Algum tipo de filme americano de terror, onde eu vou ser a primeira a morrer, enquanto o valente vai continuar acreditando na minha possível sobrevivência. E ela não existe, ele mesmo fez com que minha morte acontecesse.
Morro de medo. MORRO de medo.
Tenho pânico, em simplesmente pensar em trocar olhares, ou, qualquer tipo de afeto ultrapassado ao aperto de mãos.
Parece que ao beijá-lo, irei de encontrar milhões de estacas pulando desesperadamente de sua garganta.
Muito lindos os novos casais de pombinhos!
Muito bonitos os novos namorados!
Muito bonito, relacionamento atualizado?

Que medo!

"Deveras eu amei tempo atrás
E eu achei tal belo rapaz
O único que ia existir no meu mundo...

Prendadas eram as donzelas mas
Decerto eu não estava atrás
Mas eu levei um fora e jamais imaginei você

Aeroplanos você mostrou,
Cinematógrafo me levou
Mas não estava de acordo com o destino em prosa e
verso

Se por ventura eu achar demais
Espere eu me acostumar
Pois quando o coração palpitou por você, eu soube...
Por você, eu soube...
Por você, eu soube era amor!"

Deveras, a música do playlist. >

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011



Eu vim visitar a sua festa, me pareceu impróprio não brindar ao que menos interessa.

Finalmente não estamos mais destoando um do outro, e, já e temos outros planos.

Quero acabar com a sua festa, eu não vou descansar, até ver isso acabar com você também. E a sua festa, eu não vou descansar até ver isso acabar com você.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Suspiros.


E, é agora em que o ano começa.
Pra mim, é sim.
Hora de sair da cidade.
Hora de dar um tempo.
Um tempo.
Se renovar.

Parar, e pensar.
Lembrar do que se fez.
Esquecer o que não foi feito.
E seguir.
Melhoradamente, calmamente, lindamente.

2011, acabou de começar.

E, como dói.


Eu devia.
Quando se imaginar, era tudo tão claro.
Queria saber, antes de ter acontecido.
Amor, não é mais amor.
Paixão, não vêm do coração.
E dores, não são o que se pensa.
Precisaria de um abraço.
Gostaria de um sorriso.
E, apenas, tenho a tua dor.
Como se fosse a minha.
E como se tudo que aconteceu não fosse o suficiente pra me provar que era amor.

Era amor.
Eu devia saber.